quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Saudade II
A minha saudade não tem pontos finais.
Devora-me o peito, abre-me feridas
voa na minha mente em linhas desiguais.
.
A minha saudade tem vírgulas de tristeza,
de sentir-te, de te querer e não te ter,
de desejar abraçar-te e não poder.
.
A minha saudade é céu infinito
cheio de estrelas que se propagam
dói, mas com esperança nunca se apagam!
.
A minha saudade é de amor profundo
de vigiar teus olhos, teus lábios de ternura...
e apagar toda a amargura!
.
Estou contigo mesmo quando não estás.
Vejo-te e sinto-te mesmo quando não estás.
Amo-te mesmo quando não estás.
Porque estás sempre. Em mim.
.
Busco forças onde for preciso
E um dia conseguirei amar-te ao luar
Porque estarás sempre comigo:
Almas juntas, corações unidos,
corpos envolvidos
numa carícia contínua
sobre a terra,
em qualquer momento;
em qualquer mar.
.
Agora que passo mais horas em silêncio
falo contigo dentro do meu peito.
Por entre a febre e o medo dás-me a mão.
.
Schhhhhh não tenhas medo...
Não vou nunca afastar os meus dedos dos teus...
.
Saudade...
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Mágoas de amor
ResponderEliminarsó não teve quem nunca amou
porque teve medo de sonhar
porque do sono nunca acordou.
Nos degraus da escada da vida
a saudade é uma ilusão
onde a mágoa ocupa
todo o espaço do coração
A saudade é como um rio
que corre sem parar
No seu leito choram as pedras entre ele esquecidas
Na vida choramos nós
as saudades perdidas