domingo, 11 de outubro de 2009

Simplicidade...



Não sou pedaço de ouro encantado
nem quero ser prata brilhante,
muito menos diamante lapidado
ou esmeralda cativante.
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Esquece todas as opalas,
e desliga a margem dos sentidos,
o que me importa é que falas
com os teus olhos desmedidos.
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Rubis não me aquecem a esperança
e de platina não preciso para a lua,
basta que me entregues confiança
numa pétala de rosa nua.
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Quando de mansinho eu adormecer
não quero bronze ao fundo da cama
vale mais o meu sorriso por te ver
que encontrar uma fortuna na lama.
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