domingo, 31 de janeiro de 2010

Lua



-
Fogem-me tantos instantes
que nao consigo contá-los quando fecho os olhos
e sobrevoo o silêncio.
.
Tenho medo do escuro ( do escuro da alma)
quando marco as horas de acordar
e ecoo num instante diferente.
.
As palavras deambulam pelo meu corpo
em horas perdidas.
.
Hoje o relógio move-se
por bermas de triângulos
que me permitem ouvir o perfume:
- Lua, sabes-me dar volta!Sim!

Sabes o quanto a estrela me faz falta.

.

- Amanhã vou entrelaçar-te
na minha voz

para que grites comigo

esta saudade intensa!

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